terça-feira, 20 de setembro de 2016

PESCADORES

A beleza da lagoa é um convite ideal para quem gosta de passear, fazer atividades físicas ao ar livre, passear com animais de estimação, entre outras diversas formas de aproveitar a paisagem. Um número diversificado de pessoas frequenta a Lagoa da Pampulha para diferentes fins, e a atividade de pesca é, sem dúvidas, a que mais chama a atenção.
Apesar de bela, a Lagoa da Pampulha está bastante contaminada por efluentes domésticos e industriais. Mesmo com alertas feitas pela prefeitura de Belo Horizonte, a população ainda pesca e consome o peixe da lagoa. Esgotos, metais pesados, pouco oxigênio, coliformes fecais e lixo não são suficientes para acabar com a vida nesse ecossistema, que resistem e impressionam pescadores, moradores e turistas (ABES, 2016).
Muitas pessoas contrariam as numerosas orientações e placas instaladas pela prefeitura com avisos de proibição da pesca. Os riscos de contaminação das pessoas que consomem esses peixes são elevados, uma vez que muitos dos metais pesados identificados na lagoa são bioacumulativos, além dos diversos micro-organismos que ali proliferam e causam diversos tipos de doenças.
Diante do exposto, um grupo de alunos do Centro Pedagógico da UFMG, participantes da Disciplina Grupo de Trabalho Diferenciado, juntamente com monitores, alunos das graduações de Química e Ciências Biológicas da UFMG, pretendem investigar esses pescadores buscando compreender o porquê da realização da pesca nessa lagoa e o que fazem com os peixes ali pescados. Decidiram descobrir também, se esses pescadores têm entendimento sobre os problemas ambientais provocados pelo homem à Lagoa e se conhecem os possíveis danos ocasionados à saúde pelo consumo indevido dos peixes.

Fonte: noticias.terra.com.br









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