PESCADORES
A beleza
da lagoa é um convite ideal para quem gosta de passear, fazer atividades
físicas ao ar livre, passear com animais de estimação, entre outras diversas
formas de aproveitar a paisagem. Um número diversificado de pessoas frequenta a
Lagoa da Pampulha para diferentes fins, e a atividade de pesca é, sem dúvidas,
a que mais chama a atenção.
Apesar
de bela, a Lagoa da Pampulha está bastante contaminada por efluentes domésticos
e industriais. Mesmo com alertas feitas pela prefeitura de Belo Horizonte, a população
ainda pesca e consome o peixe da lagoa. Esgotos, metais pesados, pouco
oxigênio, coliformes fecais e lixo não são suficientes para acabar com a vida
nesse ecossistema, que resistem e impressionam pescadores, moradores e turistas
(ABES, 2016).
Muitas
pessoas contrariam as numerosas orientações e placas instaladas pela prefeitura
com avisos de proibição da pesca. Os riscos de contaminação das pessoas que
consomem esses peixes são elevados, uma vez que muitos dos metais pesados
identificados na lagoa são bioacumulativos, além dos diversos micro-organismos
que ali proliferam e causam diversos tipos de doenças.
Diante
do exposto, um grupo de alunos do Centro Pedagógico da UFMG, participantes da
Disciplina Grupo de Trabalho Diferenciado, juntamente com monitores, alunos das
graduações de Química e Ciências Biológicas da UFMG, pretendem investigar esses
pescadores buscando compreender o porquê da realização da pesca nessa lagoa e o
que fazem com os peixes ali pescados. Decidiram descobrir também, se esses pescadores
têm entendimento sobre os problemas ambientais provocados pelo homem à Lagoa e
se conhecem os possíveis danos ocasionados à saúde pelo consumo indevido dos
peixes.
![]() |
| Fonte: |

Nenhum comentário:
Postar um comentário