terça-feira, 20 de setembro de 2016

Vídeos interessantes sobre o assunto

https://www.youtube.com/watch?v=Otu6Zow5fvk
https://www.youtube.com/watch?v=8wysM5jn2zQ
https://www.youtube.com/watch?v=P06jV0F71r0
https://www.youtube.com/watch?v=YQaT3fQCTy0
https://www.youtube.com/watch?v=VbBOTnMDSZw
https://www.youtube.com/watch?v=QGtoOft-YTA

RESULTADOS
Para esta pesquisa foram entrevistados um total de 20 pescadores que frequentam a Lagoa da Pampulha, sendo apenas 1 do sexo feminino e os outro 19 do sexo masculino. Buscamos identificar a idade desses pescadores. Do total de entrevistados, 50% possui idade superior a 41 anos, sendo a faixa etária mais significante, como pode ser visto no gráfico 1 abaixo:
Questionamos também sobre o motivo que os levaram a pescar na Lagoa da Pampulha. A quantidade de pessoas que ali pescam por lazer ou para consumo próprio deu a mesma porcentagem em cada (47%), assim 94% dos entrevistados pescam para consumo próprio e para lazer. Apenas 6% dos entrevistados (apenas 2) assumiram que pescam para vender os peixes para amigos, familiares e vizinhos. Não conseguimos obter mais informações sobre o local em que esses peixes são vendidos, se são comercializados para bares, restaurante e afins. Os pescadores ficaram receosos em nos responder essa questão.
No momento das entrevistas, vários entrevistados disseram que gostam de pescar em rios e, portanto, pescam na Lagoa da Pampulha somente às vezes (40%). 45% dos entrevistados pescam na Lagoa da Pampulha pelo menos uma vez por semana, dependendo da rotina de trabalho, e 15% afirmam que pescam quase todos os dias. O gráfico a seguir mostra essa distribuição.


Questionamos também se esses pescadores tiveram algum tipo de doença que, acreditamos, estariam relacionadas ao contato direto com as águas da Lagoa da Pampulha. Apenas 2 dos 20 entrevistados afirmaram ter tido Dengue a pouco tempo atrás. Como houve em Belo Horizonte um surto nos casos de Dengue, não podemos inferir que a doença foi ocasionada por descuido em relação à lagoa. O restante não se queixou de nenhuma doença ou desconforto que poderia ser consequência da contaminação da água e de peixes. Com isso, não atingimos o nosso objetivo de relacionar as possíveis doenças infecciosas com o fato de pescarem e/ou consumirem os peixes da Lagoa da Pampulha.
A etapa do questionário que nos chamou mais atenção foi referente ao conhecimento que os pescadores possuem sobre a poluição da água e o risco em pescar na Lagoa da Pampulha. 75% dos pescadores desconhecem os riscos causados pela poluição das águas e das diversas formas de contaminação que podem estar sujeitos devido ao consumo do peixe também contaminado. Alguns deles já ouviram falar em noticiários que a lagoa está poluída, mas acreditam em informações do senso comum, tais como a que quando o peixe é preparado (frito ou cozido) as bactérias morrem devido à alta temperatura da panela, ou então que se a lagoa estivesse realmente poluída os peixes não sobreviveriam naquelas águas. Dizem, inclusive, que se o consumo de peixes da Lagoa da Pampulha provocasse algum tipo de doença já estariam mortos, pois consomem esse pescado há muitos anos e até então nunca tiveram doença alguma. Outros acreditam que, pelo fato de a Prefeitura de Belo Horizonte estar tratando a água da lagoa, esta não oferece risco algum a saúde de quem consome os peixes lá pescados.
Apenas 25% reconhecem os riscos que o contato com a água e o peixe contaminados da Lagoa podem acarretar riscos à saúde humana. Esses pescadores nos relataram ter conhecimento da poluição causada por esgotos domésticos, indústrias e até por metais pesados, e por esse motivo não consomem os peixes e os devolvem para a lagoa. Dizem ter conhecimento, mas não evitam o contato com a lagoa como forma de prevenção a doenças. Esses números estão dispostos no gráfico abaixo.


Com esse trabalho, percebemos que os pescadores desconhecem os riscos causados pelo contato direto com a água e pelo consumo dos peixes da Lagoa da Pampulha. A maioria dos pescadores entrevistados acredita em noções comuns de que ao preparar o peixe, principalmente por meio de fritura, a “poluição” é contida e o consumo do peixe se torna seguro. Alguns poucos conhecem os problemas causados pela poluição na lagoa, mas ignoram os fatos e continuam pescando mesmo assim.

Infelizmente, não conseguimos dados suficientes para relacionar as diversas doenças que podem ser ocasionadas por micro-organismos que ali se proliferam. Este pode ser um tema que poderá ser mais bem trabalhado em pesquisas futuras.
PESCADORES

A beleza da lagoa é um convite ideal para quem gosta de passear, fazer atividades físicas ao ar livre, passear com animais de estimação, entre outras diversas formas de aproveitar a paisagem. Um número diversificado de pessoas frequenta a Lagoa da Pampulha para diferentes fins, e a atividade de pesca é, sem dúvidas, a que mais chama a atenção.
Apesar de bela, a Lagoa da Pampulha está bastante contaminada por efluentes domésticos e industriais. Mesmo com alertas feitas pela prefeitura de Belo Horizonte, a população ainda pesca e consome o peixe da lagoa. Esgotos, metais pesados, pouco oxigênio, coliformes fecais e lixo não são suficientes para acabar com a vida nesse ecossistema, que resistem e impressionam pescadores, moradores e turistas (ABES, 2016).
Muitas pessoas contrariam as numerosas orientações e placas instaladas pela prefeitura com avisos de proibição da pesca. Os riscos de contaminação das pessoas que consomem esses peixes são elevados, uma vez que muitos dos metais pesados identificados na lagoa são bioacumulativos, além dos diversos micro-organismos que ali proliferam e causam diversos tipos de doenças.
Diante do exposto, um grupo de alunos do Centro Pedagógico da UFMG, participantes da Disciplina Grupo de Trabalho Diferenciado, juntamente com monitores, alunos das graduações de Química e Ciências Biológicas da UFMG, pretendem investigar esses pescadores buscando compreender o porquê da realização da pesca nessa lagoa e o que fazem com os peixes ali pescados. Decidiram descobrir também, se esses pescadores têm entendimento sobre os problemas ambientais provocados pelo homem à Lagoa e se conhecem os possíveis danos ocasionados à saúde pelo consumo indevido dos peixes.

Fonte: noticias.terra.com.br









A LAGOA DA PAMPULHA

A Lagoa da Pampulha é o cartão postal mais conhecido da cidade de Belo Horizonte e é hoje considerada um Patrimônio Cultural da Humanidade, por possuir intervenções urbanísticas, arquitetônicas e artísticas que conferem características próprias à Lagoa. O entorno da Lagoa é bastante frequentado pelos vários moradores da região e também por diversos visitantes que moram em outros pontos da cidade ou em outras cidades.
Possui 18 quilômetros de extensão e possui ao longo de sua orla prédios importantes projetados por Oscar Niemeyer, como a Casa do Baile a Igreja São Francisco de Assis, o Iate Clube e o Museu de Arte da Pampulha (BELO HORIZONTE, 2016).
A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) reconheceu no dia 17 de julho de 2016, o conjunto da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade. Todos que visitam Belo Horizonte pela primeira vez recebem o bom conselho para visitar a Pampulha. O conjunto arquitetônico projetado há décadas passadas continua moderno, Niemeyer transformou um lago numa obra de arte.

Vídeo explicando sobre a Lagoa ser um Patrimônio Cultural da Humanidade: https://www.youtube.com/watch?v=iiN4Oul3F64

A beleza da lagoa é um convite ideal para quem gosta de passear, fazer atividades físicas ao ar livre, passear com animais de estimação, entre outras diversas formas de aproveitar a paisagem. Um número diversificado de pessoas frequenta a Lagoa da Pampulha para diferentes fins, e a atividade de pesca é, sem dúvidas, a que mais chama a atenção.
Devido ao crescimento descontrolado da população em volta da Lagoa da Pampulha, surgiram vários problemas ambientais como a poluição e o assoreamento das águas. Além de ser conhecida por sua beleza, a Lagoa da Pampulha também chama atenção por sua poluição.
Em 1998 foram realizadas cinco operações de limpeza na Lagoa da Pampulha, aproveitando o rebaixamento do nível das águas para obras de recuperação no sistema de vazão e no corpo da barragem. Entre as mais de 200 toneladas de lixo retiradas do local, foram encontrados objetos como pneus velhos, garrafas, animais mortos (vacas, cavalos e cachorros), sofás, colchões e armários, carcaça de veículos e ainda dois revólveres. Oitenta homens da equipe multitarefa da SLU e de várias regionais participaram do trabalho de limpeza. Atualmente a qualidade da água, a fauna e a flora da Lagoa da Pampulha é monitorado mensalmente por meio de análises dos parâmetros físico-químicos e biológicos realizados em vinte pontos de coleta (PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, 2016).


Fonte: www.ricardoamado.fot.br

                                     
Fonte: www.mineirosnaestrada.com.br
                               

Fonte: pnem.museus.gov.br
NOSSO TRABALHO

A Lagoa da Pampulha é um importante ponto turístico de Belo Horizonte e o mais novo Patrimônio Cultural da Humanidade; entretanto, infelizmente ela é muito conhecida por sua poluição. O presente Projeto, desenvolvido por um grupo de alunos participantes do Clube de Ciências e Cultura do Centro Pedagógico da UFMG, busca pesquisar os pescadores que pescam ilegalmente na Lagoa da Pampulha.
O objetivo principal do nosso trabalho é o de descobrir o que esses pescadores fazem com os peixes após a pesca, além de identificar se estes têm consciência dos problemas ambientais que ocorrem na Lagoa e a possível contaminação dos peixes que nela vivem.
Através das entrevistas realizadas, percebeu-se até o momento que os pescadores desconhecem os riscos de pescar os peixes da Lagoa e de usá-los para o consumo e o comércio.
Para o levantamento de dados, elaboramos um questionário investigativo contendo questões abertas e fechadas e que versam sobre o motivo da pesca naquela lagoa, a frequência com que os pescadores ali pescam, os pontos referenciais na lagoa para a pesca, a quantidade média de peixes pescados por dia e as relações entre a poluição e o consumo dos peixes da lagoa.
Realizamos as entrevistas em duas visitas à lagoa. Os dados obtidos foram analisados e foram construídos gráficos para melhor expressar os resultados encontrados. Por fim, elaborados o blog “Química e Física Divertida” e o site “Pescadores da Lagoa da Pampulha” como possível maneira de publicar os dados obtidos em nossa pesquisa.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dia 03/04

   Neste dia fomos pesquisar sobre o nosso projeto para a FEBRAT que está relacionado com o aquecimento global e seus maleficios e também discutimos um pouco sobre o blog.
  Neste dia também começamos a desenvolver nossos projetos. Começamos a desenvolver a Biruta, Barômetro, Pluviometro, no laboratório de informatica da nossa escola

Dia 27/03

   Neste dia nós rodeamos a escola para reparar e também avisar a escola sobre os problemas que estavam tendo. E encontramos salas sujas, bebedouros com defeito e vazando, sujeira pela escola etc. 
   Nós fizemos isso para ajudar a nossa escola e também melhorar nosso local de trabalho e estudo.
   Então depois de fizermos isso, voltamos a discutir sobre oque fariamos na FEBRAT e começamos a caminhar com nossos projetos.